Poster de la serie O Processo dos Távoras

O Processo dos Távoras

Non notée

Année : 2001

Nombre de saisons : 1

Durée moyenne d'un épisode : 50 minutes

Genre(s) :

A execução dos Távoras... Uma viagem ao século XVIII, ainda na ressaca do terramoto que destruíra Lisboa em 1755 Ano de 1759. Ainda na ressaca do terramoto que destruíra Lisboa quatro anos antes, em ambiente de crise política e económica, D. José, rei de Portugal é vítima de um atentado levado a cabo por indivíduos emboscados, numa noite de Setembro, quando regressava ao Campo Real depois de um encontro com a sua amante - a marquesa de Távora nova. Após um primeiro momento de hesitação e perplexidade, o rei encarrega Sebastião José Carvalho e Melo de proceder á constituição de um tribunal que descubra, prenda e julgue os responsáveis pelo crime. É o pretexto para acabar de vez com a velha nobreza que resistia à euforia iluminista que entretanto se preparava para modificar definitivamente a forma de fazer política na Europa. De facto, 30 anos depois, a Revolução Francesa era a expressão mais radical das novas ideias. As famílias do duque de Aveiro e do marquês de Távora são acusadas de crime de lesa-majestade através de um processo espúrio, construído sobre provas cuja intencionalidade política era evidente. O destino foi a morte na maior execução coletiva a que Portugal alguma vez assistiu. Mas a História não esqueceu. Se politicamente eram responsáveis pela oposição ao espírito de reforma, judicialmente eram inocentes e o horror do cadafalso para inocentes marcou o nosso destino coletivo. Talvez fosse essa má consciência que fez de Portugal o primeiro reino europeu a abolir a pena de morte. Mas ainda hoje, pese embora a reabilitação dos Távora, essa mancha de ignomínia e tragédia está presente na memória dos homens. Para muitos, apenas as dores do parto por onde emergia o Portugal moderno.

Saisons

O Processo dos Távoras saison 1

Saison 1

Épisodes

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Épisode 1 - Episódio 1

1 octobre 2001

No mercado de Belém, Pedro Teixeira prende Crespa, por esta estar a vender amuletos e raízes. Na capela, a Marquesa de Távora reza. Recebe a visita do Padre Malagrida. Entretanto, na sala, começa a festa para comemorar o regresso Marquês de Távora. João de Matos fica surpreendido ao saber que o Rei ainda não recebeu o Marquês para agradecer os serviços prestados por este como vice-rei na Índia. A Marquesa de Távora conversa com o Padre Malagrida sobre a relação de Maria Teresa com o Rei. Pedro Teixeira comunica a Maria Teresa que o Rei não a visitará nessa noite. Durante a festa, o Duque de Aveiro critica o Rei e Pedro Teixeira. O Marquês de Távora pede-lhe para falar mais baixo, pois alguém pode ouvir. No campo real, Pedro Teixeira, Sebastião José e o Rei riem às gargalhadas. Pedro Teixeira conta que propôs fazer companhia a Maria Teresa e esta não compreendeu. Sebastião José diz ao Rei que os Távoras conspiram contra ele. Nesse instante, no palácio dos Marqueses de Távora velhos, o Padre Malagrida fala exaltado para um grupo onde está a Marquesa de Távora, os Condes de Atouguia, a Duquesa de Aveiro e José Maria. Diz que o reino está a ser comandado pelo demónio e pelas trevas. Na prisão, o carrasco liberta Crespa. Na manhã seguinte, o Marquês de Távora tenta ser recebido pelo Rei. Sebastião José diz-lhe que não é possível, pois o Rei encontra-se em conferência com os arquitectos que reconstroem Lisboa. Maria Teresa conversa com a Marquesa de Távora. Esta aconselha Maria Teresa a afastar-se do Rei e diz-lhe que Sebastião José é o demónio. Maria Teresa diz que não é capaz de deixar de se encontrar com o Rei pois ama-o. A Marquesa diz que ela está possuída pelo demónio. A Raínha acusa o Rei de este ser um mau marido. Maria Teresa recebe a visita do Rei. Conta-lhe que o Padre Malagrida se referiu a ela como filha do demónio. Já no Campo Real, o Rei conversa com Sebastião José. Conta-lhe que

Épisode 2 - Episódio 2

8 octobre 2001

D. José e Sebastião José conversam sobre a grave crise do Tesouro do Reino. Preocupado, o Rei diz que tem um reino pobre e uma nobreza rica. A Marquesa de Távora pede ao Marquês para interceder pelo Padre Malagrida junto do Rei. Na taberna, Inácia diz à prostituta que a presença de Luis Bernardo ali é perigosa, pois ele brinda à morte de um dos Ministros do Rei. D. José recebe a notícia da morte de sua irmã, D. Maria Barbara, Rainha de Espanha. Na manhã seguinte, Pedro Teixeira diz a Sebastião José que apesar da morte da irmã do Rei, o assunto mais falado é o desterro do Padre Malagrida. D. Maria Pia conta a sua mãe o sucedido com o Padre. Esta, surpreendida, diz-lhe que de nada valerá interceder junto do Rei. Sebastião José conversa com José Seabra sobre o estado ruinoso em que se encontram as finanças do reino. D. Maria Pia tenta interceder junto do Rei a favor do padre Malagrida. D. José diz-lhe que não pode governar de acordo com os seus afectos, mas sim dos seus interesses. José Maria pede a Luis Bernardo para ser mais cauteloso com as suas palavras. No campo real, o Marquês de Távora conversa com Sebastião José. Pede-lhe que liberte o Padre Malagrida do desterro que lhe foi imposto. Sebastião responde que não é possível, pois este conspirou contra o Rei. D. José diz a Pedro Teixeira que não vai encontrar-se com D. Maria Teresa, pois a rainha está desconfiada. Pedro aconselha-o a não utilizar a carruagem real nas suas saídas nocturnas, mas sim a sua sege. José Maria conta à Marquesa de Távora e à Condessa de Atouguia que conversou com Luis Bernardo, mas este não lhe deu ouvidos. Mariana Teresa e Salvador Durão namoram junto ao portão do palácio dos Duques de Aveiro. Ouvem o trote de cavalos. Assustados, escondem-se. Vêem o Duque de Aveiro e dois criados saírem.

Épisode 3 - Episódio 3

15 octobre 2001

O Duque de Aveiro chega a casa. Traz as pistolas no cinto. A Duquesa, surpreendida, pergunta-lhe onde foi, pois saiu sem dizer nada. O Duque pergunta-lhe se conhece o Pedro Teixeira, pois este diz que a conhece muito bem. Na manhã seguinte, o Rei conversa com Sebastião José. Diz-lhe que a Rainha também intercedeu pelo Padre Malagrida. Sebastião aconselha-o a começar a pensar no casamento de D. Maria Pia. Luís Bernardo comunica a Maria Teresa que se vai ausentar de Lisboa por uns tempos. Discutem. O Duque de Aveiro pede a Manuel para preparar os cavalos para essa noite, pois durante a festa vão ter de sair sem ninguém os ver. A Duquesa de Aveiro chora. Jura ao marido que nunca lhe foi infiel. O Duque diz-lhe que Pedro Teixeira vai pagar por andar a brincar com a honra da família. A Duquesa fica assustada, pois este é protegido do Rei. Na sala, a Marquesa de Távora comenta com o marido que pressente uma desgraça. A Marquesa de Távora encontra-se com a Rainha no Campo Real. Luís Bernardo diz a José Maria que vai passar uns tempos para Alverca. José Maria aconselha-o a não o fazer sem conversar primeiro com o seu pai. O Rei e Sebastião José conversam sobre a reconstrução de Lisboa. Entra Pedro Teixeira com uma carta. Entrega-a ao Rei. É de Maria Teresa, que solicita a visita do Rei, pois sente-se só. A Rainha conversa com a sua filha, D. Maria Pia. Diz-lhe que têm sido muito injustos com os Távoras e está na altura de reparar essa injustiça. A Marquesa de Távora conta ao seu marido como correu a sua visita à Rainha. A Rainha enfrenta o Rei. Pergunta-lhe porquê tanta indiferença para com os Távoras. Este diz-lhe que os Távoras conspiram contra ele e que querem tomar o trono que ela tanto deseja para a sua filha. O Marquês de Távora aconselha Luis Bernardo a abandonar Maria Teresa. O Duque de Aveiro confessa aos Padres João de Matos e João Alexandre que vai atacar Pedro Teixeira. Começa a festa de aniversário do Duque de

Épisode 4 - Episódio 4

22 octobre 2001

O Rei encontra-se com Maria Teresa. Fazem amor. Nos jardins do palácio dos Duques de Aveiro, Mariana Teresa encontra-se com Salvador Durão. Este diz-lhe que viu o Duque sair. Já a caminho do Campo Real, o Rei conversa com Pedro Teixeira. Seguem na sege deste. A Duquesa de Aveiro procura o marido na festa. Fica preocupada. São atacados por um grupo de homens encapuçados. Ouvem-se tiros. Conseguem escapar, mas o Rei é atingido. No local do atentado, Bento António observa o sucedido. Já no Campo Real, o rei é assistido pelo cirurgião. Sebastião José é informado do sucedido. Sebastião conta á Rainha que o Rei sofreu um atentado. A notícia espalha-se pelo reino. A Marquesa de Távora diz que vão desconfiar deles. No Campo Real o Marquês de Távora é recebido pela Rainha. A Marquesa de Távora conversa com o Padre João Alexandre. Diz-lhe que com este atentado está criado o pretexto para justificar as perseguições contra a sua família e contra a Companhia de Jesus. Policarpo informa o Duque de Aveiro de que atacaram o Rei e não o Pedro Teixeira, pois este seguia na sege de Pedro. D. Maria Pia conforta seu pai. De seguida, vai conversar com sua mãe. A Rainha diz-lhe que o pai está a pagar pelos seus pecados. A Marquesa de Alorna fala com o Marquês de Távora. Conta-lhe que Luis Bernardo lhe pediu para passar lá a noite, pois tinha um assunto urgente para resolver antes de partir para Alverca. Teme que esse assunto fosse o atentado ao Rei. O Padre João Alexandre vai até Setúbal contar o sucedido ao Padre Malagrida. Maria Teresa acusa o seu marido, Luis Bernardo, de ter atentado contra a vida do Rei. Lutam e gritam. O Marquês de Távora entra e separa-os. Pedro Teixeira comenta com Sebastião José que os tiros atingiram o Rei por engano, pois era contra ele que queriam atentar. O Padre Malagrida diz ao Padre João Alexandre que vão culpar a Companhia de Jesus por este atentado.

Épisode 5 - Episódio 5

29 octobre 2001

Luis Bernardo jura aos pais que não foi ele quem atentou contra a vida do Rei. Sebastião José diz a D. Luis da Cunha que a Rainha não os respeita e que têm de ter bastante cuidado, pois o seu principal objectivo é colocar Dª Maria Pia no trono. O Duque de Aveiro está bastante preocupado. A Duquesa tenta saber qual o motivo. Sebastião José tenta convencer o Rei de que foi alvo de um atentado comandado pelos Távoras. O Rei dá-lhe autorização para comandar as averiguações. Maria Teresa diz á Marquesa de Távora que foi Luis Bernardo que atentou contra o Rei. Sebastião José encarrega o juiz Cordeiro Pereira das investigações sobre o atentado. O Marquês de Távora diz ao Duque de Aveiro que os seus nomes estão envolvidos no atentado ao Rei. Cordeiro Pereira diz a Sebastião José que os culpados vão ser castigados com uma pena exemplar. No Campo Real, Pedro Teixeira conversa com Sebastião José Conta-lhe que ninguém acredita na história da queda do Rei, mas sim que foi alvo de um atentado perpetrado pelos Távoras. Visivelmente satisfeito, Sebastião José diz que se o povo o diz é porque é a verdade. Pedro, incomodado diz que não pois ambos sabem que o alvo era ele e não o Rei. O Marquês de Távora reúne a família para conversarem sobre a acusação que pesa sobre eles todos. O Duque de Aveiro pede a Maria Teresa para interceder pela família junto do Rei. O Juiz António Cordeiro inicia os interrogatórios.

Épisode 6 - Episódio 6

12 novembre 2001

Maria Teresa é levada por Pedro Teixeira até ao acampamento real. É recebida pelo Rei. Diz-lhe que o Duque de Aveiro está muito assustado com o que se diz. O Rei tranquiliza-a, dizendo que se eles nada fizeram nada têm a temer. No exterior da tenda, a Rainha tenta entrar mas é impedida por Pedro Teixeira. A Marquesa de Távora diz ao Marquês que Maria Teresa está convencida de que foi Luis Bernardo que atentou contra o Rei. Em casa, Maria Teresa discute com Luis Bernardo. Chama-lhe de assassino. João de Matos comenta com o Conde de Atouguia que o desembargador Cordeiro Pereira iniciou os interrogatórios para descobrir quem disparou contra o Rei. Sebastião conta a Pedro Teixeira que o Rei não quer voltar a encontrar Maria Teresa. A Marquesa de Alorna pergunta ao Conde de Atouguia por que está preocupado. Este conta-lhe que teme que envolvam a família no caso do atentado. D. José assume o governo terminando assim com a regência da Rainha. Cordeiro Pereira diz a Sebastião José que, apesar de todos os esforços, ainda não há resultados nas investigações. Este recomenda que se assuma que houve atentado, pois só assim pode fundamentar as suspeitas sobre a nobreza. O Rei dá autorização para se avançar com o processo. José Maria conta à mãe que foi criado um tribunal para procurar e prender os autores dos atentado ao Rei. A Marquesa fica preocupada. D. Maria Pia conversa com seu Pai e pergunta-lhe por que não lhe contou sobre o atentado. José Seabra diz ao Juiz Cordeiro Pereira que Sebastião José está incomodado com o atraso nas investigações.

Épisode 7 - Episódio 7

19 novembre 2001

No Campo Real, a rainha pede ao rei que lhe explique o novo decreto, que eleva a nobre quem der informações sobre os autores do atentado. Cordeiro Pereira diz ao juiz José Bacalhau que Sebastião José está a tentar incriminar a família Távora. Sebastião José ordena a Pedro Teixeira que reviste os colégios jesuítas. A rainha, ao saber o sucedido, acusa o rei de se estar a deixar governar por Sebastião. Os duques de Aveiro ficam assustados com o novo decreto. O Padre João Alexandre vai até ao palácio dos Távoras contar-lhes o sucedido. Estes ficam bastante assustados. Pedro Teixeira entrega ao juiz Cordeiro Pereira os documentos apreendidos aos jesuítas. Diz-lhe que arranje algo que os incrimine. Na Taberna, Inácia brinca com a possibilidade de ser nobre. Salvador Durão escuta a conversa. De seguida, encontra-se com Mariana Teresa e diz-lhe que vai contar que viu o duque de Aveiro sair, acompanhado de dois cavaleiros na noite do atentado. Entretanto, Cordeiro Pereira começa a ouvir os delatores. Os corredores estão cheios e pessoas que dizem ter visto o atentado. Surge Salvador Durão. Ao ouvir a sua história, Cordeiro Pereira chama de imediato Sebastião José. Este inicia novamente o interrogatório, levando Salvador Durão a incriminar os Távoras. Os Marqueses de Távora estão muito preocupados com o novo decreto, pois surgiram muitos delatores a dizer que os responsáveis foram os Távora. Sebastião José manda torturar Salvador Durão.

Épisode 8 - Episódio 8

3 décembre 2001

Cordeiro Pereira interroga Mariana Teresa. Esta diz não ter visto nada. Apenas o Duque sair. O juiz confronta-a com Salvador. A Duquesa de Aveiro conta ao Duque que a guarda prendeu a criada. O Marquês de Távora fica preocupado, pois pensa que os vão incriminar pelo atentado. Manda reunir toda a família. Salvador pede a Mariana Teresa que confirme a sua versão dos acontecimentos. O Padre João Alexandre e João de Matos decidem avisar o Padre Malagrida. Inicia-se a reunião no palácio dos Marqueses de Távora. Estão presentes os Marqueses, Duques de Aveiro, Condes de Atouguia, Marqueses de Alorna e o Padre João Alexandre. O Marquês de Távora explica a situação à família. Ficam todos bastante preocupados. Mariana Teresa mantém a versão de nada saber sobre o atentado. Sebastião José manda torturá-la. Luis Bernardo pede a Maria Teresa para interceder pela família junto do Rei. Após ter sido torturada, Mariana Teresa confirma a Sebastião José o depoimento de Salvador. Maria Teresa pede a Pedro Teixeira para falar com o Rei. Este diz que para levar o recado ao Rei ela tem de lhe agradecer de algum modo. Maria Teresa não compreende. Pedro Teixeira beija-a. O Marquês de Távora vai até Setúbal visitar o Padre Malagrida. Pede-lhe conselho e confessa-se. Mariana Teresa confirma a versão dos acontecimentos que é dada por Sebastião José, incriminando o Duque de Aveiro e sobrinhos. Sebastião José pede ao Rei que passe a ordem de prisão dos Távoras e dos Aveiro.

Épisode 9 - Episódio 9

5 décembre 2001

Pedro Teixeira recebe as ordens de prisão de toda a família Távora. No palácio dos marqueses, Pedro Teixeira prende estes e José Maria. Os duques de Aveiro preparam-se para fugir quando são surpreendidos pelos guardas. Enquanto isso, a notícia espalha-se pela cidade. Ao invés do que se esperava, a notícia é bem recebida pelo povo. Pedro Teixeira prende Maria Teresa de Távora. Esta fica bastante surpreendida, sem perceber o que está a acontecer. No colégio dos Jesuítas, os padres João Alexandre e João de Matos também são detidos. Policarpo e António Ferreira ouvem Inácia comentar a prisão dos Távora e dos Aveiro. Policarpo, assustado, prepara-se para fugir. Cordeiro Pereira discute com o juiz Bacalhau. Diz que o vai nomear para o julgamento dos Távoras. Sebastião José conta ao rei que já foram presos todos os envolvidos na conspiração. D. José exige que o castigo seja exemplar. Nas catacumbas, o marquês de Távora e o duque de Aveiro são colocados na mesma cela de Salvador Durão. Este revela que foi ele quem os incriminou. António Ferreira é preso por Pedro Teixeira. D. Maria Pia confessa a sua mãe que está bastante assustada com estas prisões. A rainha, por seu lado, diz a D. Mafalda que sente uma doce alegria, pois Maria Teresa também foi presa. Na cela do Convento, Mariana Teresa pede perdão à marquesa de Távora e à duquesa de Aveiro por ter testemunhado contra elas. Cordeiro Pereira interroga o marquês de Távora . Este, calmo, diz-se inocente. A rainha diz a D. Maria Pia que os Távoras não vão morrer. A prisão é castigo suficiente. Sebastião José interroga o marquês de Távora. Este dá os parabéns ao ministro pelo plano, pois conseguiu desacreditá-los perante o rei. D. Mafalda conversa com D. Maria Pia. Diz-lhe que um novo Portugal está a nascer e que Sebastião José é o profeta desses novos tempos.

Épisode 10 - Episódio 10

17 décembre 2001

Pedro Teixeira surpreende Mindinho a roubar fruta no mercado. Pergunta-lhe se sabe onde se esconde o Policarpo. José Maria é torturado. Resiste, negando sempre o envolvimento da sua família no atentado ao Rei. A Marquesa de Távora é interrogada por Sebastião José e pelo Juiz Cordeiro Pereira. Mariana Teresa pede perdão à Duquesa de Aveiro. Esta diz-lhe que não consegue perdoa-la. Na prisão, Pedro Teixeira espanca Brás Romeiro. D. Mafalda conta à Rainha que a Duquesa de Aveiro e a Marquesa de Távora estão a ser torturadas. Sebastião José convence o Rei a assinar um decreto onde retira todos os bens e títulos à família Távora. O Marques de Távora é torturado. Cordeiro Pereira fica bastante irritada pois este não confessa nada. Policarpo esconde-se numa casa abandonada. Cordeiro Pereira confronta o Conde de Atouguia com Salvador. Mariana Teresa sente-se culpada por tudo o que está a acontecer. Sebastião José interroga a Duquesa de Aveiro. A Rainha conversa com o seu marido sobre a Duquesa de Aveiro e a Marquesa de Távora. Este avisa-a para não interferir. A Rainha convence Pedro Teixeira a investigar o que Sebastião José pensa sobre a sucessão ao trono. Mariana Teresa enforca-se na sua cela.

Épisode 11 - Episódio 11

7 janvier 2002

Sebastião José encarrega José Seabra de investigar se a Rainha mantém ligações com os jesuítas. Cordeiro Pereira interroga o Duque de Aveiro, entra Sebastião José, que pede para falar com o prisioneiro. O Duque de Aveiro cede á pressão do Ministro e declara-se culpado, incriminando a família. O Padre Malagrida encontra-se com Anastácio. Pede-lhe para interceder a favor dos Távoras junto de Sebastião José. Anastácio diz-lhe que o destino dos Távoras já está decidido. Mariana Teresa culpa-se pelo sucedido - A Condessa Atouguia e a Marquesa de Alorna tentam acalmá-la. O Padre Malagrida vai até ao gabinete do Juiz Bacalhau - Este ao vê-lo fica assustado e manda-o sair. Malagrida pede-lhe para ser justo. Luís Bernardo é torturado. Acaba por confessar. Brás Romeiro é interrogado. Este disponibiliza-se para assinar a confissão desde que não o torturem. O Rei conversa com a Rainha sobre a conjura. D. Maria Pia questiona-o sobre quem manda: ele ou Sebastião José. O Rei lamenta-se dizendo que se tivesse um filho varão nada disto aconteceria. A Rainha fica bastante preocupada. D. Luís do Carmo diz a Sebastião José que as novas que existem não são suficientes para incriminar os Távoras. Sebastião José ameaça-o. No campo, Crespo encontra-se com Policarpo. Leva-lhe um ácido para este pôr no rosto. A Rainha, preocupada, conversa com o Rei. Este acalma-a dizendo-lhe que D. Maria Pia será Rainha de Portugal. Beijam-se. Sebastião José entrega ao Rei o decreto que nomeia os juizes. O Rei pede para que o sofrimento dos Távoras prolongado.

Épisode 12 - Episódio 12

14 janvier 2002

O Rei ordena Sebastião José para não condenar à morte o Marquês de Alorna. Sebastião José informa o Rei que o julgamento será curto. A Marquesa de Távora explica à Duquesa de Aveiro porquê vai ser julgada. O Rei recebe a visita de Salvador Durão, agora Comendador Durão. O Duque de Aveiro revela ao Marquês de Távora que confessou. Cordeiro Pereira avisa o juiz Bacalhau para não complicar o julgamento, pois se os Távoras não forem para o cadafalso, vão eles. José Seabra propõe ao Padre Malagrida o final do desterro se testemunhar contra os Távoras. Sebastião José ameaça o Juiz Bacalhau. Inicia-se o julgamento. Maria Teresa, a Marquesa de Alorna e a Condessa de Atouguia rezam. Sebastião vai ao Campo Real informar o rei sobre o desfecho do julgamento. O Rei brinda à vitória. Pedro Teixeira visita o Duque de Aveiro na cela. Provoca-o. Cordeiro Pereira é felicitado por Sebastião José pelo seu excelente desempenho. D. Maria Pia está horrorizada com condenação dos Távoras e o modo como tudo decorreu.

Épisode 13 - Episódio 13

21 janvier 2002

Depois de um julgamento sumário são condenados á morte dezoito pessoas, incluindo a própria marquesa destinada a morrer por corte de cabeça. Aos restantes é decidida a mutilação antes da morte, sendo ainda decidido que após a execução seja o cadafalso queimado, as cinzas dos cadáveres lançadas ao rio e o chão salgado para que ali não volte a nascer erva. O nome Távora é proibido, as armas e outros ícones identificadores da família picados por forma a desaparecerem dos olhos dos vivos. O patíbulo foi construído em Belém, na altura uma pequena aldeia piscatória nas margens dos Tejo. Todos os condenados foram ali colocados e executados sucessivamente por quebra de ossos das pernas e dos braços e finalmente por esmagamento do tórax. Desde que nasceu o sol que as execuções não pararam até a tarde já ir alta. A multidão assistiu e não sabia se haveria de glorificar a justiça se chorar os mortos e quando as chamas cercaram o cadafalso e os corpos mutilados, as labaredas subiram altas e arderam na maior pira que alguma vez em terras do reino vez tantos mortos inocentes. Contam os antigos que as chamas se avistavam dos morros de Almada e que o cheiro a carne queimada inundou Lisboa destruída pelo terramoto e pelas pestes que sobre os sobreviventes se abateram. E ainda hoje, essa pira macabra faz parte da nossa memória colectiva como um momento único da história portuguesa. Cem anos depois destes trágicos acontecimentos, Portugal era o primeiro país europeu a abolir a pena de morte.

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